Gigi Paris: o restaurante favorito dos parisienses
Karmita Medeiros I @karmitamedeiros
Nos últimos vinte anos os irmãos Jean Louis e Gilbert reinaram absolutos no mundo dos restaurantes, bares e hotéis badalados de Paris, entre eles o L’Avenue e o Hotel Costes que fica na Rue Saint Honoré.
Mas, de alguns anos pra cá, com toque mais fresh e contemporâneo surgiu o novo grupo Paris Society, que está dando o maior show com cinquenta novos lugares para dançar, comer e beber na capital francesa, Saint Tropez, Megeve, Val D’Isere, Londres e Courchevel.
Em 2021, o Paris Society inaugurou o incrível restaurante praiano Gigi em Ramatuelle (leia-se o balneário de Saint Tropez- Côte d’Azur) e também na estação de esqui em Val d’Isere.
O Gigi abriu em outubro do ano passado, e a primeira filial na capital francesa fica no lendário e belíssimo prédio do teatro de Champs Elysées, inaugurado em 1913 onde foi construído o primeiro teatro da ‘Cidade Luz’, inteiramente de concreto armado.
O imponente imóvel branco fica na disputada área do ‘Triângulo de Ouro’, que é delimitado pelas avenidas Montaigne, Champs Elysées e Georges Vonde, onde franceses e muitos estrangeiros chegam loucos para almoçar ou jantar no mega rooftop italiano.
Ao chegar no sexto andar, quem visita o Gigi é recepcionado pelos hostess que só deixam o cliente subir para o famoso rooftop se houver reserva, caso contrário, não será possível pois a reserva é mais do que necessária.
Por morar aqui há muitos anos, tenho o hábito de organizar minhas reservas com antecedência, inclusive sou a primeira franco-brasileira que criou aqui uma Concierge de luxo, a @divina.paris que faz a programação da viagem do cliente com as respectivas reservas. Aproveitando o momento, relembro a importância de reservar para qualquer restaurante bacana aqui. E não só para restaurantes, mas também museus, cabeleireiros, concertos, compras em lojas, galerias, lojas, e lugares confidenciais que só recebem o cliente by appointment como diz na terra da Rainha Elizabeth, e na França é ‘sur Rdv uniquement’.
Voltando ao Gigi, o espaço conta com dois terraços e vistas inesquecíveis para nossa musa mor – a Torre Eiffel e os Inválidos. Ambos espaços são uns dos mais concorridos de Paris, na primavera e verão durante o jantar é possível ver um cantor passando pelas mesas e um DJ tocando em horários alternados o que cria uma atmosfera alegre, mantendo o clima italiano de alegria.
A cozinha italiana é saborosa, mas confesso que só como o peixe do dia, e como sou da turma de quem está ganhando não deve se mexer, então continuo e nunca me arrependi.
A decoração feita pelo super craque franco-mexicano, Hugo Toro, que criou ambientes com influências latinas com madeira esculpida, mármore amarelo de Siena misturados com objetos garimpados nas viagens feitas pelo rei dos rooftops da Cidade Luz, e proprietário do grupo Paris Society, Laurent de Gourcouff.
O GIGI mostra que possui grande sensibilidade pela arte e cultura, mesclando sutilmente modernidade, espírito francês, herança italiana e o espetacular toque dos famosos limões sicilianos.
O restaurante tem duas salas: uma com uma gigantesca vidraça e inúmeros metros de altura com vista para os Inválidos e um bar maravilhoso e a maior no mezzanino onde cruzamos com influencers, empresários, modelos, turistas, pessoas que buscam viver uma experiência a la italiana, com sotaque francês.
Ah, o toque francês que eu adoro fica nas pias dos toaletes com o bonito porta sabão em mármore da Oficine Universelle Buly ( leia-se LVMH do Bernard Arnaud) nos toilettes dão o maior charme!
Voilá, Paris é uma festa!
