CAROL
CELICO

Entre profissional e pessoal, Carol Celico fala sobre infância, rotina e trabalho

“Ter vontade de crescer, vontade de melhorar, de fazer mais, de fazer melhor e ser melhor.”, é assim que Carol Celico descreve seu sucesso atual.

A CEO da marca NIINI, fundadora da Fundação Amor Horizontal e influencer que reúne mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, nasceu em São Paulo mas viveu boa parte da sua vida adulta na Itália, onde estudou Fashion Business e expandiu seu olhar para moda, hotelaria e gastronomia.

No My Lifestyle de hoje, Carol recebe a Lifestyle Mag em sua casa para uma sessão de fotos e uma agradável conversa sobre sua vida pessoal, hobbies e maternidade. Confira.

LM: Onde você nasceu e cresceu?

CC: Eu nasci em São Paulo, descendente de uma família muito italiana. Cresci por aqui também, apesar das viagens que fazia sempre para visitar minhas avós, no Rio de Janeiro.

LM: Como foi sua infância?

CC: Minha infância foi marcada por idas e vindas entre Rio e São Paulo, porque eu era muito próxima a minha avó. As melhores memórias de fins de semana que eu tenho são do lado dela. Tive a sorte de viver uma infância maravilhosa com meus pais e, depois de alguns anos, a família ainda cresceu com a chegada do meu irmão, Enrico, que pedi por anos para ter, mesmo quando era pequenininha. Somos grudados desde o nascimento dele. Tudo foi muito tranquilo, mesmo com o divórcio dos meus pais, que aconteceu quando eu tinha 6 anos. Para qualquer criança, é sim um momento delicado, mas felizmente soubemos lidar juntos para que nunca virasse um problema ou obstáculo na nossa relação familiar.

Tive a sorte de viver uma infância maravilhosa com meus pais e, depois de alguns anos, a família ainda cresceu com a chegada do meu irmão, Enrico, que pedi por anos para ter, mesmo quando era pequenininha”

LM: Em três palavras ou em uma frase, como você descreveria seus princípios de sucesso?

CC: Ter vontade de crescer, vontade de melhorar, de fazer mais, de fazer melhor e ser melhor. Tudo coopera para o nosso bem e para nossa história se formos guiados pela fé a todo momento.

LM: Como você se divide entre mãe, esposa e empreendedora?

CC: Minha agenda é sempre muito organizada para que eu consiga estar com minha família e continuar trabalhando como sempre fiz. De manhã, faço de tudo para conseguir levar o Luca e a Bella para a escola e começar o dia conversando com eles, ouvindo música e brincando. Depois, vou para o escritório da NIINI que tem tomado boa parte do meu dia e me feito muito feliz, porque estar trabalhando é algo que me impulsiona e me dá energia. Depois, de noite, fazemos um jantar em família para conversamos sobre tudo o que aconteceu durante o dia. Nos fins de semana, mesmo com eventos, sempre separo um tempinho para almoçar com meu marido, fazer um jantar especial ou saímos todos para ver um filme, ir ao parque ou qualquer outra coisa que a gente consiga aproveitar juntos.

 

LM: A Fundação Amor Horizontal já tem 8 anos. Quais foram as maiores conquistas e como surgiu a ideia da criação dela?

CC: A Fundação Amor Horizontal foi o primeiro e-donation do mundo e se tornou uma plataforma que não só arrecada doações para crianças no Brasil inteiro como facilita a propagação da cultura de doar. Eu sempre tive em mim a vontade de ajudar o próximo e, por anos, fiz doações constantes, até que percebi que poderia fazer mais, criando um espaço no qual eu e mais milhares de pessoas poderiam colaborar para um futuro melhor para nossas crianças. Com os lucros de um projeto musical, criei a FAH para conectar possíveis doadores e ONGs no país todo. Nesses oito anos de atividade, já conseguimos converter mais de 8 milhões de reais arrecadados em cestas básicas, materiais escolares de qualidade, produtos de higiene, brinquedos e muito mais. Ao todo, atingimos mais de 250 mil crianças carentes e me alegra o coração saber que, de alguma forma, foi possível melhorar as condições de vida de cada uma delas, oferecendo saúde, educação, alimento e amor.

LM: Quais são seus hobbies para relaxar após um longo dia de trabalho?

CC: Eu amo ter um momento meu depois do trabalho. Tomar um banho, passar meus cremes, escutar música, faço minhas orações, medito, mexo no meu celular sem pensar em trabalho. Acontece quando está praticamente todo mundo dormindo. É meu momento de olhar para mim e praticar autocuidado físico e espiritual.

 

“Toda história tem três lados. O de um, o do outro, e a verdade. Isso mudou minha maneira de enxergar as situações e as pessoas.”

LM: Qual é o melhor conselho que você já recebeu?

CC: Tem um conselho muito importante que eu recebi do meu pai, uma das pessoas mais importantes e sábias da minha vida. Tudo o que ele fazia tinha o cunho de apaziguar as coisas e evitar problemas que não me levariam a lugar nenhum. Ele me ensinou algo muito importante: toda história tem três lados. O de um, o do outro, e a verdade. Isso mudou minha maneira de enxergar as situações e as pessoas.

LM: O que as pessoas ficariam surpresas em saber sobre você?

CC: Existe uma tendência a achar que as pessoas que a gente não conhece são perfeitas e não têm problemas, lutas, dores, desafios. Quando eu compartilho uma história que foge desse ideal de perfeição que elas imaginam, é uma situação que surpreende sempre.

LM: Qual foi a viagem mais marcante que você fez com seu marido?

CC: Tivemos duas viagens inesquecíveis. Quando visitamos o Japão durante a primavera, que me encantou não só pela cultura como também pelas paisagens e natureza maravilhosas, e quando fomos juntos para a Tanzânia durante nossa Lua de Mel, que, além de ser um destino incrível, foi muito importante e marcante para nós.

LM: Vimos que você já morou em Milão, quais são suas 3 dicas de restaurantes que você daria para quem está planejando viajar para lá?

CC: Langosteria, Casa Lucia e Il Salumaio. São três restaurantes perfeitos para quem quer ter a experiência completa de uma refeição típica italiana.

LM: 3 restaurantes em São Paulo que você mais gosta e indicaria para nossos leitores?

CC: Para quem gosta de churrasco de qualidade, indico o Barbacoa. Para culinária japonesa, o Kosushi. E, se você não abre mão de comida italiana assim como eu, o Gero é a melhor opção.